segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Tabaco - Enfisema

O enfisema é a distensão permanente dos alvéolos pulmonares, que perderam a sua elasticidade natural. Essa progressiva esclerose é devida à invasão das paredes alveolares pelos alcatrões. Depois de perder a elasticidade, as paredes dos alvéolos pulmonares acabam por rasgar-se sob a ação da pressão respiratória e formam bolhas de ar. Na situação limite, estas bolhas de ar estalam e o ar difunde-se no tecido pulmonar. O doente perde capacidade respiratória. Não podendo respirar normalmente, é um asfixiado vivo.
Mas, para introduzir uma nota final optimista, convém acrescentar que, depois de 10 anos de total abstenção de tabaco, a taxa de mortalidade dos ex-fumadores é sensivelmente a mesma dos não-fumadores. Ou seja: nunca é demasiado tarde para deixar de fumar.

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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Tabaco - Bronquite crónica

A bronquite crónica é um verdadeiro flagelo devido à sua demorada evolução e às múltiplas consequências socioeconómicas que provoca (absentismo, hospitalizações repetidas, invalidez e reforma antecipada, etc.). Em França, há atualmente  2 500 000 pessoas "suspeitas" de bronquite crónica, isto é, que tossiram e escarraram durante três meses seguidos, em pelo menos dois anos. 
A mortalidade por bronquite crónica dos fumadores de pelo menos um maço de cigarros por dia é 15 vezes maior que a dos não fumadores.
A influência do tabaco é também evidenciada pelo seguinte facto: nos ex-fumadores, os sintomas de bronquite crónica atenuam-se ou desaparecem. Quando esses ex-fumadores são novos, a sua função respiratória pode mesmo voltar à normalidade.

Fonte:  Roger,Jean-Luc; Como Deixar de Fumar, Dom Quixote, 1992

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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

E eu aguentarei?

A necessidade psicológica de fumar varia bastante de um individuo para outro. Mesmo que a motivação de não fumar seja mais forte, o desejo de tabaco pode continuar a manifestar-se durante muito tempo. Mas, deixar de fumar de um momento para o outro não apresenta perigo absolutamente nenhum, nem para o equilíbrio psíquico nem para nenhum outro aspecto da saúde.
São necessários vários meses para "lavar" completamente o cérebro de todos os vestígios do uso do tabaco e dos respetivos impulsos de fumar. De modo que é preciso manter-se em guarda e conservar a motivação - só ela poderá assegurar a continuidade dos resultados. Bastará fumar um único cigarro para se voltar ao nível do consumo anterior.
Fonte:  Roger,Jean-Luc; Como Deixar de Fumar, Dom Quixote, 1992

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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Quarta Motivação - Despesa

São os casos mais raros, mas há quem pretenda deixar por motivos económicos. Nestes tempos de apertos, o preço de um maço de cigarros, ou, em tantos casos, de dois ou três, já não pode ser desprezado, visto que o consumo do tabaco prejudica as disponibilidade para outras despesas e traz consigo gastos acesssórios como cigarreiras, boquilhas, isqueiros ...

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domingo, 8 de novembro de 2015

Terceira Motivação - Libertação de uma escravidão

Muitas pessoas sentem que o tabaco é uma sujeição. Ao fim de bastante tempo, pode ser frustrante o facto de uma pessoa não ser capaz de por de parte um hábito, uma necessidade, um impulso iniludível. Pode até ser humilhante andar por essas ruas fora, num domingo à noite, à procura de uma tabacaria aberta.. Em tais condições, a abandono do tabaco poderá ser vivido como um progresso individual, uma aquisição positiva, e não como a privação de um prazer. De resto, em muitos casos, são estas mesmas pessoas que desejam também libertar-se pelo desporto.

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Fonte:  Roger,Jean-Luc; Como Deixar de Fumar, Dom Quixote, 1992

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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Segunda motivação - Forma física

É principalmente nos jovens (entre os 20 e os 40 anos) que se encontra esta atitude (forma física); uma tal motivação é sustentada pela atual voga do desporto e por aquilo a que já alguém chamou o "regresso ao corpo". É um facto de alcance sociológico: as pessoas preocupam-se cada vez mais consigo próprias,...O gosto da forma física, do bem estar e da saúde é mais que uma moda, é sinal de regresso a valores mais verdadeiros, baseados numa relação mais autêntica consigo próprio. às vezes, é frustrante sentir as tenazes do desejo de fumar a seguir a uma sessão de exercício aeróbico ou a um percurso de joging. O exercício físico é indispensável a uma vida equilibrada. Correr, andar, nadar, respirar - até dançar - são atividades que desenvolvem a nossa "consciência respiratória"; e os cigarros que dia a dia vamos acendendo deixam nesse ideal de purificação uma estranha cor de cinza.
É evidente que haverá sempre quem se queixe da falta de tempo. Mas a esses respondo eu, que o exercício físico é um investimento como os outros e traz benefícios muito importantes quer no plano físico quer no plano intelectual. Compete a cada um adaptar a ele a sua vida.

Fonte:  Roger,Jean-Luc; Como Deixar de Fumar, Dom Quixote, 1992
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