sábado, 16 de janeiro de 2021

Dieta anti-tabaco – o que se deve comer

 

1.      É preciso beber muita água

«Lave» as células e o sangue. A água é o primeiro «agente de lavagem» que a Natureza põe ao seu dispor. Durante este crucial período de eliminação, o corpo tem necessidade de um grande fornecimento de água sob forma de bebida pouco mineralizada (águas de mesa de várias origens). Há necessidade de litro e meio por dia no Inverno e de dois litros e meio, pelo menos, no Verão. Não beba essa água às refeições. Misturada com alimentos, a água prejudica a ação dos sucos digestivos e, portanto, a assimilação dos alimentos. Leve uma garrafa para o trabalho e beba uns copos a intervalos regulares. Tenha também uma garrafa no carro. Imitando uma frase publicitária célebre em França, «a água lava as células do seu corpo» e, além disso, tem também uma ação refrescante nas mucosas da língua e da garganta e diminui assim a irritabilidade provocada pela falta do tabaco. Na verdade, muitos antigos fumadores se queixam, ao deixar de fumar, dessa constante irritação da garganta, que os obriga a pigarrear frequentemente e é uma causa da ansiedade. Mesmo que não seja um grande apreciador de água, faça esse sacrifício para bem do seu organismo, como se estivesse a tomar um remédio.

 

https://www.bancodasaude.com/noticias/e-nestes-cinco-momentos-que-deve-evitar-beber-agua/

2.      Uma cozinha simples e «dietética» (fruta e legumes)

Baseie a sua alimentação em alimentos «simples», pouco desnaturados, próximos da Natureza: de um modo geral, vegetais frescos, fruta, carne cozida. Insisto muito na abundância dos legumes: a parte dos vegetais crus deve alcançar os 50% da sua dieta diária enquanto durar o tratamento. Os vegetais têm muita água, muitas vitaminas e muitos sais minerais, de modo que facilitem a drenagem e a desintoxicação acelerada que constituem o objetivo destes poucos dias de limpeza em todos os sentidos. Contêm energia solar concentrada, o que significa que têm uma certa dose de vibração que, por efeito da ressonância eletromagnética, irá induzir a nível das células do organismo um semelhante estado vibratório. A matéria, segundo hoje em dia bem se sabe, contém uma grande quantidade de energia condensada, de modo que o nosso corpo vive, existe e funciona graças a uma energia fluida e omnipresente que anima cada uma das células que o compõem. É a presença dessa energia que dá vida; essa energia, embora invisível e etérea, é de natureza eletromagnética e vibra, portanto, com uma determinada frequência. A saúde seria, pois, a manutenção dessa frequência. A saúde seria, pois, a manutenção dessa frequência a nível ótimo em cada célula (tal como numa orquestra cada músico dá a mesma nota geral qualquer que seja o instrumento). Essa harmonia geral chama-se estado de boa saúde; quando aparece alguma perturbação desse estado, a frequência modifica-se num certo sector do organismo e surge desarmonia, a vibração parasitária. A doença, portanto, é um «desvio», uma perda de frequência base.

É preciso compreender que os vegetais contêm energia solar fotónica e, portanto, eletromagnética, que pode provocar a restauração daquela frequência correta, o tabaco é uma das principais causas da vibrações parasitárias.

Coma fruta e legumes todos os dias: os legumes devem ser frescos, da época, e devem ser variados.

É preciso comer fruta, de preferência fora das refeições. Escolha fruta da época bem madura e tenha o cuidado de a descascar convenientemente, pois hoje em dia ela traz sempre na casca resíduos de pesticidas e de outros químicos bastantes perigosos. A meio da manhã e a meio da tarde, portanto, coma uma ou duas peças de fruta bem maduras.

Os frutos exóticos, desde que sejam sumarentos e bem maduros, não são só permitidos como recomendados. A fruta, devido ao seu conteúdo de vitamina C, de oligoelementos e de água «vitalizada», e graças à sua digestibilidade e boa assimilação, constitui um tipo de alimento simples, fácil e dietético que não empanturra  organismo nem provoca excitação cerebral.

Exemplos de frutos frescos da época: maçã, pera, alperce, pêssego, ameixa, uvas, cerejas, morangos, framboesas, groselha, arando, groselha preta, melão, melancia, etc.

Frutos exóticos e citrinos: laranja, limão, toranja, clementina, banana, tangerina, ananás, abacate, coco, manga, etc.


3.      Proteínas animais: carnes e peixes grelhados

Escolha carnes vermelhas ou brancas, simplesmente cozidas ou grelhadas, para prato forte. Em geral e isto é válido para a dieta de todos os dias, recomenda-se um único prato de origem animal por dia e, de preferência, ao almoço. Evite em absoluto as carnes menos frescas, as miudezas e a caça, que são sempre muito tóxicas.

 https://www.e-konomista.pt/como-comer-mais-proteina/

4.      Coma frutas secas

Principalmente no Inverno: nozes, amêndoas, tâmaras, figos, passas de uva, etc..fornecem muita energia em pequeno volume. São alimentos de elevada qualidade nutritiva. Facilidade de digestão, desde que sejam comidos em refeições simples, sem acompanhamentos, e o seu baixo poder de engorda. São eles o alperce, a passa de uva, a ameixa, o figo, a tâmara e a banana.

https://www.nutvitae.com/produto/cocktail-de-frutos-secos-1kg/

Fonte: Roger, Jean Luc; Como Deixar de Fumar; Publicações Dom Quixote, 1984, 71308


sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

O sono infantil


 “Talvez a diferença mais óbvia e atormentadora (para os novos progenitores) entre o sono dos bebés e de crianças pequenas e o dos adultos seja o número de fases do sono. Ao contrário do padrão do sono monofásico e único que observamos nos adultos dos países industrializados, os bebés e crianças exibem padrões polifásicos: muitos períodos de sono curtos ao longo do dia e da noite, intercalados com períodos de vigília, normalmente com vocalizações.

Felizmente para os novos progenitores, quanto mais velha uma criança se torna, mais espaçados, longos e estáveis são os seus episódios de sono. O que explica esta mudança é o ritmo circadiano. Enquanto as áreas que geram o sono são moldadas muito antes do nascimento, o relógio mestre de 24 horas que controla o ritmo circadiano – o núcleo supraquiasmático – leva consideravelmente mais tempo a desenvolver-se. Só depois dos três ou quatro meses de idade, um recém-nascido começa a mostrar sinais discretos em como é governado por um ritmo diário. Lentamente, o núcleo supraquiasmático começa  a reconhecer os sinais repetidos, como a luz do dia, as mudanças de temperatura e as refeições (desde que estas sejam fortemente estruturadas), estabelecendo um ritmo de 24 horas mais forte.

Quando chega ao marco de desenvolvimento de um ano, o núcleo supraquiasmático de uma criança já tomou conta das rédeas do rtmo circadiano. Isto significa que a criança agora passa mais tempo do dia acordada, embora faça várias sestas, e, felizmente, mais tempo a dormir de noite. Os espaços de vigília e sono sem ritmo que duravam dia e noite já desapareceram por completo. Aos quatro anos de idade, o ritmo circadiano é a principal força de comando do comportamento do sono da criança, com um período de sono longo durante a noite, normalmente suplementado com uma sesta única durante o dia. Nesta fase, a criança já passou de sono polifásico para um bifásico. Com o fim da infância, o padrão monofásico instala-se finalmente.

No entanto, o que este estabelecimento progressivo dos ritmos estáveis esconde, é uma luta bastante mais tumultuosa entre os sonos NREM e REM. Embora o tempo total do sono diminua gradualmente a partir do nascimento, e se vá tornando mais estável e consolidado, o rácio de tempo passado em sono NREM e sono REM não diminuiu de forma correspondentemente estável.

Durante as 14 horas de sono por dia que um bebé de seis meses dorme, o tempo entre sono NREM e sono REM é repartido numa proporção de 50/50. Porém, uma criança de cinco anos terá uma divisão de 70/30 entre sono NREM e sono REM durante as onze horas de sono diário. Por outras palavras, a proporção do sono REM diminui ao longo da infância, enquanto a proporção do sono NREM aumenta, apesar de o tempo total de sono também diminuir. A descida do sono REM e a subida do domínio do sono NREM continua ao longo de toda a infância. Este equilíbrio estabiliza finalmente nos últimos anos da adolescência com cerca de 80/20 entre o sono NREM e o sono REM respetivamente; a tendência mantém-se durante a idade adulta e até cerca da meia-idade.

A imagem que segue é a de um pequeno livro de canções de embalar que o autor quando o escreveu tinha sido pai há pouco tempo. E à semelhança de muitos progenitores, estava a sofrer bastante com o acordar constante do bebé. "Leio-te uma última história/se me prometeres que dormes, porra!"



 https://www.youtube.com/watch?v=SDCqgHLX8Ys


Fonte: Walker, Matthew; Porque dormimos?; Men’s Journal, fevereiro 2019, 978-989-8892-25-6 Pág 100 a 102

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Alimentos para combater a ansiedade – Amêndoa e Abacate

 "Amêndoa

Em Portugal e em Espanha, onde são cultivadas as melhores amêndoas da Europa, existe um velho ditado popular que diz que para alimentar um homem é necessário uma maçã, pão e um punhado de amêndoas. Este ditado popular espelha bem a riqueza nutricional da amêndoa que, inclusivamente supera a carne no que diz respeito às proteínas e a iguala em termos de calorias.

A amêndoa é considerada um dos alimentos mais completos e faz parte da alimentação do ser humano desde sempre.

 Na sua composição podemos destacar, entre outros nutrientes, as proteínas, os aminoácidos, os ácidos gordos saudáveis, sobretudo o linoleico, fundamental para o bom funcionamento do sistema nervoso, a vitamina E, as vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo, magnésio, ferro, potássio, zinco, cobre e manganês.

Devido a esta riqueza nutritiva, a amêndoa é excelente para ajudar a tratar o burn out, esgotamento físico e psíquico, ansiedade, nervosismo, depressão, ansiedade e outras patologias do sistema nervoso. Para além disso, tem um efeito benéfico e ajuda a prevenir problemas cardíacos, arteriosclerose, problemas de ossos e articulações e diabetes. Diversos estudos comprovam a sua importância na prevenção e tratamento do cancro do cólon.



https://tradicional.dgadr.gov.pt/pt/cat/frutos-secos-secados-e-similares/1011-amendoa-douro-dop

Abacate

 O seu nome deriva dos antigos Aztecas que lhe chamavam – ahuacatl, que traduzido significa testículo. Os antigos Aztecas deram-lhe este nome porque consideravam este fruto muito útil em caso de cansaço, a prostração e o desânimo.

O abacate é o fruto mais rico em vitamina E, tendo por isso um efeito antioxidante potente protegendo contra o cancro e retardando o envelhecimento das células.

Devido ao seu grande conteúdo em fosfolípidos, uma gordura muito importante para recuperação e bom funcionamento do sistema nervoso, tem-se revelado muito útil nas patologias neurológicas.

Para além disso, contém na sua composição proteínas, diversas vitaminas, e de entre elas a vitamina B6, uma das vitaminas mais importantes para o bom funcionamento dos neurónios, fibra, minerais, de entre eles o ferro, muito útil em caso de anemia.

O abacate é dos frutos mais ricos em gorduras saudáveis, proteínas, fibra, vitamina E e ferro, pelo que combina muito bem em saladas ou com hortaliças. Se ao abacate adicionarmos nozes, obtemos uma combinação altamente energética, muito importante para recuperar do burn out, fadiga generalizada, cansaço mental, depressão, nervosismo e irritabilidade.



https://www.vidaativa.pt/abacate/

Também é muito útil em caso de anemia, má circulação sanguínea, arteriosclerose, úlcera gástrica e para aumentar a vitalidade."

 

 

 Fonte: Bravo, João; Burn Out; Casa das Letras, setembro 2019 2ªedição, 978-989-780-109