sexta-feira, 17 de junho de 2016

Patologia do tabaco

A patologia do tabaco incide em muitas localizações e atua quer diretamente quer agravando outros fatores de morbilidade. De alto a baixo, pode resumir isto do seguinte modo:

Crânio: perturbações nervosas ou sensoriais (audição, visão, olfato, memória ...)
Rosto: modificações cutâneas, rugas, eritema facial.
Boca: cancro dos lábios ou da língua, deterioração dentária, hálito fétido, perda do gosto.
Sistema respiratório: laringite, traqueíte, bronquite, cancro das vias respiratórias superiores, dos brônquios ou do pulmão.
Sistema cardiovascular: enfarte do miocárdio, arterite dos membros inferiores.
Aparelho digestivo: cancro da faringe ou do esófago, esofagite, úlcera duodenal.
Aparelho urinário: cancro do rim ou da bexiga.


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domingo, 5 de junho de 2016

QUEM QUER DEIXAR DE FUMAR?

A motivação principal, é de ordem médica: mais de metade dos fumadores que interrrogamos acha que o tabaco é nocivo. As campanhas antitabaco já deram as suas provas e o público na sua maioria, está longe de ignorar os perigos do tabaco. Como esta motivação  é a mais importante, julguei útil apresentar um catálogo completo das doenças que o tabaco provoca. Esta patologia não é entendida da mesma maneira por todos os fumadores. Por exemplo: num jovem de 20 anos nem sequer existe a noção de estar ameaçado. Só aos 35, 40 ou mais anos vemos essa noção concretizar-se na forma de bronquite, da tosse, da maior dificuldade na respiração, da diminuição da capacidade pulmonar durante os esforços físicos. Nesse momento, quando a integridade física está prejudicada, surge uma consciência mais nítida e pessimista que pode levar à ideia de deixar de fumar. Uma doença declarada poderá evidentemente, influenciar o comportamento do fumador de maneira ainda mais radical; há mesmo casos em que se impõe o abandono do tabaco sob pena de agravamento irreversível! Assim sendo, porquê esperar? Porque é que a consciência teórica do problema não haverá de produzir efeitos mais cedo? Pois, na verdade, não há pior surdo que aquele que não quer ouvir. O fumador, embora conheça os perigos do seu comportamento, minimiza-os. Mas mudará de atitude se a ameaça se concretizar e ele já não puder deixar de lhe dar importância.