Se tomar um café por dia, pela
manhã até lhe pode aumentar os níveis de energia e fazê-lo sentir mais alerta.
Contudo, grandes quantidades têm o efeito contrário. O grande pico de energia e excitabilidade que sente após tomar duas ou mais chávenas de café é precedido
por um pico de fadiga. A médio prazo, tende a tornar-se um ciclo vicioso e vai
necessitar de maiores quantidades de cafeína para sentir esse efeito.
HIDRATOS
DE CARBONO SIMPLES
Açúcar, chocolate, bolos,
rebuçados, refrigerantes, cereais empacotados, bolachas, entre outros contêm
enormes quantidades de açúcar e o processo é muito semelhante ao café. ...o
consumo do açúcar vai desequilibrar os níveis de serotonina, um neurotransmissor
relacionado com o relaxamento. O açúcar cria picos de serotonina, o que nos dá
uma certa sensação de satisfação e bem estar de curta duração, seguida de uma
quebra de energia.
Num estudo com crianças
hiperativas, concluiu-se que eliminando ou reduzindo a quantidade de hidratos
de carbono simples, as crianças tornam-se mais calmas e com menos
excitabilidade.
ÁLCOOL
O álcool é depressivo do sistema
nervoso e interfere com o equilíbrio de várias células cerebrais,
descontrolando os normais ciclos do sono. Após passar o primeiro sintoma de
intoxicação, que é a euforia e aquela disposição caraterística de quem bebeu demasiado,
segue-se um período de profunda depressão, uma vez que as células cerebrais que consumiram o álcool ficaram esgotadas e
comprometidas. É este processo que muitas vezes conduz ao alcoolismo e que
muitas pessoas não conseguem entender. A par do tabaco, é uma das drogas que
cria maior viciação.
GLUTÉN
Na minha opinião, fundamentada na
minha prática clínica e nos milhares de artigos científicos publicados
...,posso afirmar que o glúten é um dos venenos mais nefastos dos tempos
modernos. Citando o Dr. David Perlmutter, autor do livro Cérebro de Farinha, «O
glúten – que em latim quer dizer “cola” – é um composto de proteínas que atuam
como um agente adesivo que liga a mistura da farinha para fazer massa de pão,
bolachas, bolos, pizas e outros alimentos. Quando dá uma dentada num queque
fofinho ou estica a massa de uma piza antes de a pôr no forno, tem de agradecer
ao glúten»
Os componentes do glúten, quando
entram em contacto com o nossos organismo, desenvolvem uma série de reações
químicas que, além de agredirem o intestino, agridem o cérebro e todo o sistema
nervoso. Quando falamos de intolerância ao glúten, muita gente pensa na doença
celíaca (manifestação levada ao extremo da intolerância ao glúten)...mas uma pessoa pessoa pode ser
intolerante ao glúten e não sofrer de doença celíaca. Essa mesma intolerância,
que é comum a quase todas as pessoas, origina complicações no sistema nervoso
que se podem traduzir em ansiedade, insónia, irritabilidade, depressão e mesmo burn
out.
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