segunda-feira, 20 de abril de 2015

Medicinas Alternativas - O que são?

Medicinas Alternativas

Dr. Fernando Diniz Baptista
Nos últimos anos, muito se tem falado sobre medicinas alternativas ou terapias complementares. No entanto, poucos são aqueles que sabem o que significam estes termos e em que medida essas terapias contribuem para uma melhoria do estado de saúde daqueles que as procuram. 

Medicinas Alternativas
A medicina convencional tem sido até há poucos anos praticamente, de forma geral, a primeira – se não a única – opção para as populações, sobretudo ocidentais.


Portugal não é excepção. Contudo, tem-se verificado que na última década, a procura de medicinas não convencionais por parte dos cidadãos tem-se intensificado. Infelizmente, o respeito e reconhecimento concedidos a estas terapêuticas são ainda limitados, pelo facto de haver pouca clarificação não só nos procedimentos, mas também na acreditação dos profissionais que as praticam. 





Medicinas Alternativas VS Terapêuticas Complementares 



Em todo o mundo praticam-se vários tipos de terapias alternativas, criando confusão nas várias nomenclaturas existentes; «alternativa», «complementar» e «não convencional».



A Ordem dos Médicos da Grã-Bretanha, num relatório sobre terapias complementares, sugeria as seguintes definições: “outros sistemas detratamento não muito usados pelos médicos convencionais” e “sendo os termos complementar, não convencional, natural, alternativa ou, não ortodoxa, usados de forma geral com o mesmo significado”.



A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere uma definição de forma abstracta para as medicinas alternativas: “as medicinas não convencionais abrangem todas as terapias que não são utilizadas pela medicina convencional” 



A diferença entre os termos «alternativa» e «complementar» é simples. Se um clínico de medicina convencional ou não convencional utilizar exclusivamente terapias alternativas, ele está a proceder a terapêutica «alternativa» em detrimento da ortodoxa ou convencional. 



Se por outro lado, o paciente estiver a ser normalmente seguido pelo seu médico convencional, por exemplo num problema músculo-esquelético, estando a tomar medicamentos prescritos pelo mesmo, mas recorrendo a um clínicoosteopata, que trata problemas dos componentes mecânicos músculo-esqueléticos, o doente recorreu a uma terapia «complementar» à convencional.
O texto pode ler na íntegra no seguinte endereço eletrónico
http://medicosdeportugal.sapo.pt/utentes/terapias_alternativas/medicinas_alternativas/1

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