sexta-feira, 4 de abril de 2025

Descubra quais são os benefícios da leitura para a saúde mental

 

O Correio dos Açores* a 7 de setembro de 2024, na secção destinada a artigos de saúde, publicou o seguinte artigo:

Num mundo cada vez mais acelerado e repleto de desafios, a leitura surge como uma ferramenta poderosa para promover a saúde mental e o bem-estar emocional.

Nesse sentido, o Clube de Autores, plataforma de publicação de livros líder de mercado e que já superou os 100 mil títulos em português e espanhol, revela quais os principais benefícios da leitura para a saúde mental.


Reduz o stress e a ansiedade – Ler um livro é a forma mais eficaz de relaxar e reduzir o stress.

Quem o diz é um estudo da Universidade de Sussex, que confirma que ler apenas por seis minutos pode reduzir os níveis de stress até 68%.

Tal acontece porque ao, deixarmo-nos envolver por uma história, fazemos uma “pausa do mundo real”, o que faz com que a nossa mente relaxe e se distancie das preocupações.


Melhora o funcionamento cognitivo – A leitura também estimula o cérebro, ajudando a manter a mente ativa e saudável.

Ler regularmente melhora a memória, aumenta o vocabulário e promove o pensamento crítico.


Estimula a empatia e a compreensão social – Os livros permitem-nos ler diferentes histórias, com personagens que têm contextos, perspetivas e experiências diferentes.

Tal promove a empatia, ao permitir que nos consigamos colocar mais facilmente no lugar do outro.

Todas estas ferramentas são fundamentais para as relações e compreensão social.

Melhora a qualidade do sono – Antes de dormir, são muitas as pessoas que costumam utilizar o telemóvel ou outro tipo de dispositivos eletrónicos.

Tal não é aconselhável, devido à luz azul que esses aparelhos emitem e que pode interferir com a qualidade do sono.

Assim sendo, se quer ter uma boa noite de sono, é aconselhável optar por ler um livro físico ou digital, uma vez que os dispositivos e-readers ajustam facilmente a luz para um maior conforto.


https://correiodosacores.pt/2024/09/07/descubra-quais-sao-os-beneficios-da-leitura-para-a-saude-mental/

*O Correio dos Açores é um jornal diário publicado em Ponta Delgada, nos AçoresFoi fundado em 1920 por José Bruno Carreiro e Francisco Luís Tavares, ambos jornalistas e juristas naturais de Ponta Delgada. 

12 dicas para um sono saudável (Cont.)

 

Matthew Walker no livro “Porque dormimos?” dá-nos 12 dicas para um sono saudável (neste artigo falaremos das restantes seis).

7. Não faça sestas depois das três da tarde. As sestas podem ajudar a compensar o sono perdido, mas se as fizer demasiado tarde podem também impedi-lo/a de adormecer à noite.

8. Descontraia antes de ir para a cama. Não sobrecarregue o seu dia a dia de forma a não ter tempo para relaxar. Uma atividade descontraída, como por exemplo ouvir música, devia fazer parte do seu ritual de sono.

9. Tome um banho quente antes de dormir. A descida de temperatura corporal depois de sair do banho pode ajudá-lo/a a relaxar e a abrandar, para que se sinta mais preparado/a para dormir.

10. Escureça o quarto, torne-o mais fresco e não tenha objetos que o distraiam. Livre-se de tudo o que o puder distrair do sono, como barulhos, luzes brilhantes, uma cama desconfortável, ou temperaturas quentes. Dormirá melhor se a temperatura do quarto for mais fresca. A televisão, o telemóvel ou o computador no quarto podem ser uma distração e privá-lo do sono de que precisa. Ter um colchão e uma almofada confortáveis ajuda a promover uma boa noite de sono. As pessoas que sofrem de insónia olham muitas vezes para o despertador. Vire os algarismos para o outro lado, para não se preocupar com as horas quando está a tentar adormecer.

11. Tenha uma exposição solar adequada. A luz do dia é fundamental na regulação dos padrões de sono diários. Tente sair à rua e receber luz natural durante pelo menos 30 minutos por dia. Se possível, acorde com sol ou use luzes bastante brilhantes de manhã. Os especialistas de sono recomendam que, caso tenha dificuldades em adormecer, se exponha ao sol de manhã durante uma hora e desligue as luzes antes de ir para a cama.

12. Não fique acordado/a na cama. Se der por si acordado/a depois de estar na cama há mais de 20 minutos, ou se começar a ficar ansioso/a ou preocupado/a, levante-se e faça qualquer coisa relaxante até sentir sono. A ansiedade de não conseguir dormir pode fazer com que seja ainda mais difícil de adormecer.





Exposição passiva ao fumo ambiental do tabaco como fator de risco para a otite média em crianças

 

A exposição passiva das crianças ao fumo ambiental do tabaco (FAT) é um fator de risco independente, modificável e que contribui diretamente para a otite média (OM).

Nos primeiros anos de vida existe maior suscetibilidade para o desenvolvimento de OM, havendo também maior vulnerabilidade ao FAT.


As crianças portuguesas encontram-se entre os jovens europeus mais expostos ao FAT, principalmente em casa. Vários compostos presentes no FAT provocam alterações estruturais nas barreiras físicas do trato respiratório, assim como alterações imunológicas, predispondo ao desenvolvimento de infeções, como a OM.

De acordo com a evidência disponível, são os pais e familiares a principal fonte de exposição para a criança, predominantemente no carro e em casa.

Vários estudos concluem que o tabagismo materno constitui o fator de risco mais importante para o surgimento de OM nas crianças com maior tendência para a cronicidade e, consequentemente, com necessidade de tratamento cirúrgico.

Verifica-se ainda que, a OM tende a recorrer mesmo após a realização de timpanectomia.

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2018

https://repositorio.ulisboa.pt/handle/10451/41874

 

Imagem: https://www.bolasdesabao.pt/crianca/saude-infantil/otite-serosa

terça-feira, 4 de março de 2025

Avaliar a sua ansiedade com o questionário de Rojas – sintomas assertivos

 

Enrique Rojas desenvolveu um questionário para avaliar a ansiedade com quatro categorias, a newsletter de fevereiro vai apresentar quais as perguntas relacionadas com a última categoria: sintomas assertivos.

Instruções: responda às seguintes perguntas em relação aos sintomas que tenha notado durante os últimos três meses. Coloque uma cruz na coluna do Sim quando tiver notado esse sintoma; avalie o grau da sua intensidade (I) de 1 a 4 (1: intensidade ligeira; 2: intensidade média; 3: intensidade alta; 4: intensidade grave, a mais intensa). Se não sente os sintomas referidos, ponha uma cruz na coluna do Não.


Rojas, E. (2019). SOS Ansiedade. Lisboa: Cafilesa - Soluções Gráficas, Lda.

Fumar provoca mutações no ADN

O impacto no ADN é devastador. Fumar 20 cigarros por dia é igual a ter, em média, 150 novas mutações genéticas por ano, nos pulmões. E todos os órgãos são atingidos, mesmo os que não estão em contacto direto com o fumo inalado. Ou seja, as células dos fumadores acumulam um risco maior para desenvolver diferentes cancros. São os novos malefícios do tabaco revelados num estudo publicado na revista "Science".

 Os cigarros contém 70 substâncias cancerígenas que interagem com o organismo humano e desenvolvem doenças complexas e mortais. Até agora o tabagismo está ligado a 17 cancros. O que não se sabia ainda é que o fumo inalado começa por provocar estragos no ADN, ativando os processos mutacionais logo no interior das células. A relação foi estabelecida pela primeira vez numa investigação coordenada pelo Instituto Wellcome Trust Sanger (Reino Unido) e do Laboratório Nacional de Los Alamos (Estados Unidos), em colaboração com cientistas de Itália, Bélgica, Coreia do Sul e Japão.

A equipa analisou e comparou 5243 tumores de fumadores e não fumadores e descobriu que as mutações celulares eram muito mais elevadas entre as pessoas que tinham o vício de fumar. A partir das células dos pulmões, estabeleceram a relação entre o número de cigarros fumados e o número de alterações observadas e concluíram que um maço por dia causa 150 novas mutações por ano. Embora com impactos diferentes, os mesmos cigarros também deixam marcas nos órgãos que não estão em contacto direto com o fumo: no ADN da bexiga, mediram-se 18 alterações e seis no fígado.

As mutações genéticas que se acumulam durante uma vida nas células dos fumadores podem ser mais um argumento a usar em futuras campanhas de prevenção contra o tabagismo. Na opinião de Agostinho Marques, diretor do Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar de São João, uma pessoa que fuma 20 cigarros “fica agora a saber exatamente que está a provocar uma quantidade enorme de mutações”.

A Organização Mundial de Saúde estima que todos os anos morrem pelo menos 6000 milhões de fumadores e, que até ao final do século, serão mais de 10000 milhões. As mutações podem ou não acertar nos genes associados ao cancro. Sorte ou azar. Valerá a pena arriscar?

Ficha Técnica

  • Título: Tabaco e Mutações Genéticas
  • Tipologia: Reportagem
  • Autoria: Paula Rebelo
  • Produção: RTP
  • Ano: 2016
https://ensina.rtp.pt/artigo/vinte-cigarros-por-dia-provocam-150-mutacoes-no-adn-por-ano/

12 Dicas para um sono saudável

 Matthew Walker no livro “Porque dormimos?” dá-nos 12 dicas para um sono saudável (neste artigo falaremos apenas de seis).

1 . Mantenha um horário de sono regular. Adormeça e  acorde todos os dias à mesma hora. Enquanto criaturas de hábitos, as pessoas têm dificuldade em ajustar-se a mudanças nos padrões do sono. Dormir até mais tarde ao fim de semana não vai compensar completamente a falta de sono que teve durante a semana e só vai fazer com que seja mais difícil acordar na segunda-feira de manhã. Coloque um alarme para a hora de deitar. Colocamos frequentemente alarmes para a hora de levantar, mas não o fazemos para a hora de ir para a cama. Se só quiser guardar um conselho desta lista de 12 dicas, devia ser este.

2. o exercício físico é ótimo, mas não demasiado tarde. Tente fazer pelo menos meia hora de exercício na maior parte dos dias, mas duas ou três horas antes de ir para a cama.

3. Evite a cafeína e a nicotina. Café, alguns refrigerantes, como a Coca-Cola, alguns chás e o chocolate contêm a estimulante cafeína e os seus efeitos podem demorar até oito horas para saírem completamente do organismo. Assim, uma chávena de café ao fim da tarde pode fazer com que sinta dificuldades em adormecer de noite. A nicotina também é um estimulante, provocando frequentemente um sono mais leve aos fumadores. Além disso, os fumadores acordam por norma bastante cedo de manhã, devido à ressaca de nicotina.

4. Evite consumir bebidas alcoólicas antes de ir para a cama. Beber um copo antes de ir dormir pode ajudá-lo a relaxar, mas o seu abuso priva-o do sono REM, mantendo-o toda a noite nas fases mais leves do sono. O consumo exagerado de álcool também pode contribuir para a dificuldade respiratória durante a noite. Também existe a tendência de acordar a meio da noite quando os efeitos do álcool se desvaneceram.

5. Evite grandes refeições e ingerir demasiadas bebidas à noite. Um lanche modesto faz bem, mas uma refeição mais pesada pode causar indigestão, o que interfere com o sono. Beber demasiados líquidos à noite pode fazer com que acorde mais vezes para ir à casa de banho.

6. Se possível, evite medicamentos que adiem ou perturbem o sono. Alguns dos medicamentos mais vulgarmente receitados para o coração, a pressão arterial ou a asma, assim como outros de venda livre e alguns medicamentos à base de ervas para a tosse, constipações e alergias, também podem alterar os padrões do sono. Se tem problemas em dormir, fale com o seu médico ou farmacêutico para ver se algum dos medicamentos que toma pode estar a contribuir para a insónia e pergunte se pode tomá-los durante o dia ou ao início da noite.


https://newsinhealth.nih.gov/2021/04/good-sleep-good-health

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

O Corpo do Fumador

 





 https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/324846/WHO-NMH-PND-19.1-afro-por.pdf

 

 

Todos conhecem os efeitos do álcool na condução, mas e o cansaço?

 Partilhamos aqui um artigo da Automais escrito por José Luís Abreu em abril de 2023,  onde os dados revelados comprovam a falta de importância dada à falta de descanso, que tem a sua principal origem nas poucas horas de sono.

Todos os condutores em Portugal sabem, ou deviam saber que é proibido conduzir com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,5 g/l. Entre 0.5 gramas por litro de sangue e 0,8 g/l a coima fica entre 250€ e 1.250€ a inibição de conduzir pode ir de 1 e 12 meses sem carta, e entre 0.8 g/l e 1,2 g/l a multa fica entre 500€ e 2.500€ e a carta é ‘tirada’ entre 2 e 24 meses. A grande maioria sabe isto, se não o detalhe, pelo menos o essencial…

Todos conhecem os efeitos do álcool na condução, mas e o cansaço?

Sabia que se tiver dormido menos de cinco horas de sono a probabilidade de ter um acidente de viação é semelhante à de ter ultrapassado (um pouco) o limite legal de álcool no sangue? Sabia que cerca de 20% dos acidentes de viação são causados pela fadiga?

Qual foi a última vez que descansou o que devia durante ou antes de uma viagem?

Qual foi a última vez que parou e dormiu um pouco antes de continuar?

Acha que um cafezinho chega? Ajuda, mas é efémero… o cansaço volta num instante.

Sabia que nos últimos 20 anos, o número de acidentes que têm por causa o álcool têm diminuído significativamente – e mesmo assim não o que deviam – mas quanto aos acidentes provocados por cansaço e/ou sono, mantêm-se na mesma percentagem?

Fala-se, e bem, tanto no álcool, mas pouco ou nada de fala do cansaço.

Todos sabemos que podemos ser multados por excesso de álcool, mas por falta de descanso, não há memória…

Há vários sistemas de deteção de fadiga nos automóveis há já alguns anos. Não em todos, mas em cada vez mais. Visam reduzir as hipóteses de acidente, devido a cansaço, utilizando sensores para monitorizar o estilo de condução do condutor, dando-lhe ‘avisos’.

Até há casos em que estes sistemas estão ligados ao ‘cruise control’ ou por exemplo à condução autónoma, e podem ser desativados se o automóvel ‘acreditar’ que o condutor não está a prestar atenção.

Há dois tipos principais de sistemas de deteção de fadiga disponíveis nos automóveis vendidos atualmente. Mais comuns são os sistemas indiretos que monitorizam o movimento do veículo através de uma câmara frontal virada para a estrada para procurar sinais associados à fadiga do condutor, como por exemplo o pisar várias vezes as linhas delimitadoras da estrada.

O segundo tipo utiliza uma ou mais câmaras viradas para o condutor e tecnologia de rastreio facial para procurar diretamente sinais de fadiga, tais como movimentos da cabeça e a frequência com que o condutor pisca os olhos.

Noutros casos é utilizada uma combinação de um sistema indireto e direto.

No sistema indireto a monitorização contínua, mas o sistema assume no início de uma viagem que o condutor está alerta e concentrado na estrada à frente e se for observado um desvio significativo deste padrão, o sistema atribui isto à fadiga e lembra o condutor para fazer uma pausa.

No Sistema direto, uma câmara de infravermelhos virada para o condutor, que entre várias coisas, vê a frequência com que o condutor pisca, o movimento dos olhos e os ângulos de visão. Estes sistemas que monitorizam diretamente o condutor são mais rápidos e precisos.

Ajudam, mas não são perfeitos.

Uma dica? Nunca faça uma viagem grande com toda a gente a dormir à sua volta…


Concorda que deve ser dada à fadiga mais atenção, tendo em conta a percentagem de acidentes devido a ela? Um recente estudo concluiu que cada hora de sono perdida na noite anterior aumenta significativamente a probabilidade de acidente e um condutor que teve entre zero e quatro horas de sono, pode ter até 15 vezes mais probabilidades de ter um acidente.

É muito difícil impor uma lei sobre a fadiga na condução, e como isso poderia ser regulado.

Não existe atualmente uma forma de avaliar a fadiga na estrada, não há teste conhecido que o faça. Só mesmo a pessoa pode avaliar se está cansado demais para viajar, ou não, e o número que assume a fadiga é ínfimo.

Há uma lei nos EUA em que um condutor pode ser considerado culpado de um acidente se ficar provado que não dormiu nas 24 horas anteriores.

Por isto tudo, a única coisa que lhe podemos dizer é que o cansaço na estrada mata numa percentagem demasiado significativa para ser ignorado…

https://www.automais.pt/noticias/todos-conhecem-os-efeitos-do-alcool-na-conducao-mas-e-o-cansaco/

Avaliar a sua ansiedade com o questionário de Rojas – sintomas cognitivos

 

Enrique Rojas desenvolveu um questionário para avaliar a ansiedade com diferentes categorias, a newsletter de janeiro vai apresentar quais as perguntas relacionadas com a categoria: sintomas cognitivos.

Instruções: responda às seguintes perguntas em relação aos sintomas que tenha notado durante os últimos três meses. Coloque uma cruz na coluna do Sim quando tiver notado esse sintoma; avalie o grau da sua intensidade (I) de 1 a 4 (1: intensidade ligeira; 2: intensidade média; 3: intensidade alta; 4: intensidade grave, a mais intensa).

Se não sente os sintomas referidos, ponha uma cruz na coluna do Não.



sábado, 4 de janeiro de 2025

Avaliar a sua ansiedade com o questionário de Rojas – sintomas de conduta

Enrique Rojas desenvolveu um questionário para avaliar a ansiedade com diferentes categorias, a newsletter de dezembro vai apresentar quais as perguntas relacionadas com a categoria: sintomas de conduta.

Instruções: responda às seguintes perguntas em relação aos sintomas que tenha notado durante os últimos três meses. Coloque uma cruz na coluna do Sim quando tiver notado esse sintoma; avalie o grau da sua intensidade (I) de 1 a 4 (1: intensidade ligeira; 2: intensidade média; 3: intensidade alta; 4: intensidade grave, a mais intensa).

Se não sente os sintomas referidos, ponha uma cruz na coluna do Não.


 

TerDeixardeFumar - a nossa consulta

 DEIXAR DE FUMAR COM LASERTERAPIA

A terapia para Deixar de Fumar da TerLaser consiste na estimulação de determinados pontos auriculares, rosto e testa através da utilização de um laser terapêutico de baixa intensidade (LLLT – 50mW). O efeito do tratamento incide sobre os sintomas físicos de abstinência da falta de nicotina (ansiedade, irritabilidade, stress), diminuindo-os ou eliminando-os, tornando a fase inicial da cessação tabágica mais fácil e aumentando as possibilidades de sucesso.

A consulta tem a duração média de 90min e é dividida em três partes.

ACOMPANHAMENTO

Durante os 3 meses seguintes após a consulta para Deixar de Fumar/Redução de Apetite tem a possibilidade de efetuar um novo tratamento sem custo no caso de necessidade.

Cada pessoa é um caso, durante os 3 meses seguintes após a consulta para Deixar de Fumar será acompanhado (por telefone) pelo seu terapeuta, dando-lhe conselhos e sugestões a nível alimentar e gestão do dia a dia.

A CONSULTA – 90’

1ª Parte – O conhecimento do ex-fumador – 20’

Preenchimento da ficha do paciente, onde se pretende conhecer o perfil do fumador, hábitos de consumo, há quantos anos fuma, porque quer deixar de fumar, rotinas, etc. (Queremos conhecê-lo/a para poder personalizar e adequar as estratégias em função da sua personalidade e vida que tem).

Explicação em detalhe, o tratamento de Laser terapia, efeitos e contraindicações (epilepsia, uso de pacemaker, hipo e hipertiroidismo, gravidez até às 12 semanas e tumor maligno na região irradiada).

2ª Parte – Terapia Cessação Tabágica – 50’

Nesta parte é realizada a laser terapia, com uma duração média de 50 minutos. O ex-fumador deita-se confortavelmente numa marquesa, recebendo o tratamento relaxante e tranquilizador. Durante o tratamento poderá conversar com o seu terapeuta ou apenas desfrutar da terapia. Vai gostar bastante desta experiência.

3ª Parte – Elaboração de estratégias para os dias seguintes – 20’

A última parte consiste na análise de comportamentos diários, agora sem tabaco. Damos sugestões e elaboramos consigo uma estratégia personalizada para gerir o seu dia-a-dia sem tabaco. Apresentamos soluções para lidar com o stress, nutrição e comportamentais para estar preparado e seguro na nova etapa mais saudável.


REDUÇÃO DE APETITE COM DEIXAR DE FUMAR

REDUÇÃO DE APETITE – 15’

A laser terapia para redução de apetite é sempre feita em simultâneo com a consulta para Deixar de Fumar, sendo estimulados pontos auriculares relacionados com o apetite e a ansiedade.

A redução de apetite, serve para controlar a ansiedade alimentar não é para emagrecer. A laser terapia para redução de apetite é dada a conhecer  na 1ª parte da consulta para Deixar de Fumar, sendo feita na 2º parte, a qual acresce 15’ ao total da consulta inicial.

Serão também adequadas estratégias alimentares personalizadas, com conselhos e sugestões que lhe vão permitir atingir dois objetivos em um: Deixar de Fumar e não ganhar peso!

A TerLaser e a sua equipa não usam terapias não convencionais ou especialidades paramédicas sob a lei destes sistemas curativos.   Os resultados variam de pessoa para pessoa, de acordo com o metabolismo e condição física de cada um.

https://www.terlaser.com/deixar-de-fumar/

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Mudanças Organizacionais – Exemplo na Neonatologia

 

Matthew Walker no livro “Porque dormimos?” dá mais um exemplo de como se pode melhorar a qualidade do sono neste caso nos pequenos recém-nascidos.

Compreender as diferentes etapas do desenvolvimento visual do feto e recém-nascido é importante para desenvolver estratégias que o protejam e estimulem. A diminuição da intensidade luminosa está associada a uma otimização do crescimento físico e a uma maior estabilidade hemodinâmica, respiratória e motora nos recém-nascidos prematuros[1].

Manter um bebé vivo e saudável é um perigoso desafio. A temperatura corporal instável, o stresse respiratório, a perda de peso e as taxas altas de infeções podem conduzir à instabilidade cardíaca, a problemas no neuro desenvolvimento e à morte.

Nesta fase prematura da vida, os bebés deviam dormir a maior parte do tempo, tando de dia como de noite. No entanto, na maior parte das unidades de cuidados de neonatologia, as luzes fortes continuam frequentemente ligadas durante a noite toda, enquanto as luzes fortes do teto atacam as pálpebras delicadas dos bebés durante o dia. Imagine tentar dormir com luzes a brilhar sobre si durante as 24 horas do dia. não é surpreendente que os bebés não durmam bem nestas condições.

 


Nos últimos meses alcançamos descobertas preliminares nas investigações feitas a unidades de neonatologia que implementaram iluminação difusa durante o dia e escuridão quase absoluta durante a noite. Sob estas condições, a estabilidade, o tempo e a qualidade do sono melhorou.

Consequentemente, foi atingido um aumento de 50 s 60% do peso dos bebés internados e uma quantia significativa da saturação de níveis de oxigénio do seu sangue, relativamente aos prematuros cujo sono não foi priorizado e regularizado. Melhor ainda, os bebés prematuros que dormiram bem também tiveram alta do hospital cinco semanas antes dos restantes!

Seguem alguns links onde se podem encontrar estudos sobre a importância da alteração das condições estruturais das salas de neonatologia:

https://www.spp.pt/userfiles/file/protocolos/luz_ucin.pdf

https://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/7301/1/SaraLuisaGoncalvesMonteiro_RM.pdf

https://www.grupohpa.com/pt/servicos/pediatria/departamento/neonatais/