A TerLaser é uma empresa na área da saúde que desenvolve e aplica a laserterapia, em Deixar de Fumar, Redução de Apetite, Ansiedade e Insónia. A cura surge quando o paciente consegue mudar o seu modo de se posicionar em relação a si mesmo e ao mundo que o rodeia.
quarta-feira, 13 de abril de 2022
5 Coisas que só uma pessoa que está a parar de fumar compreende
1.
Alguém sugeriu que você experimentasse cenouras de bebê
quando você está tendo um desejo, o que é claramente ridículo. Você não pode
fumar uma cenoura.
2. Descobrir que a linha de ajuda dos fumantes não está lá para
receber pedidos de entrega de cigarros.
3. É hora de dormir e você sente que
seu dia nunca começou porque você não tinha um cigarro matinal.
quinta-feira, 7 de abril de 2022
SERÁ A "OPOSIÇÃO" O INVERSO DA ANSIEDADE?
Seguramente já se
deparou com alguma criança cujo comportamento o fez pensar: “Que grande birra!
Que criança tão desobediente”!... Mas… e se, na realidade, aquilo que viu não
tiver sido oposição, desafio, mau comportamento ou desobediência?!... E se, na realidade,
aquele comportamento tiver sido uma manifestação de ansiedade?!
Regra geral, quando uma criança se sente
triste, chora ou fica mais “parada” ou “cabisbaixa”… Quando uma criança se
sente envergonhada, pode baixar a cabeça, corar e até tentar esconder-se.
Para cada emoção, poderíamos encontrar
uma descrição que se crê ser a sua única e típica forma de expressão. Sem a
presença dos sinais que acreditamos representarem uma determinada emoção,
facilmente assumimos que essa emoção não está lá ou não está a ser sentida.
Ao fazer esta interpretação, muitas
vezes inconscientemente, corremos o risco de não sermos eficazes na forma como
vamos acolher, validar, empatizar e, principalmente, reagir à emoção que aquela
criança está a sentir.
A expressão das emoções pode resultar de uma interação entre diversos fatores,
como o temperamento, os traços característicos do funcionamento cognitivo e
emocional, ou as memórias, entre outros.
Esta interação pode contribuir para
manifestações paradoxais das emoções, ou seja, emoções como a tristeza, a
vergonha ou o medo podem manifestar-se através de uma crescente irritabilidade,
comportamentos de oposição ou até pelas típicas birras.
Um bom exemplo disto são os comportamentos interpretados como oposição que, na
verdade, podem, naquele momento, ter como função responder à emoção ou geri-la.
Imagine uma criança que, num restaurante, recusa comer. Imagine que, quando o
adulto insiste para que coma, ela grita, chora e tenta sair do lugar… na
realidade, esta criança pode estar a sentir medo de, por exemplo, se engasgar
ou vomitar em público…. Ou imagine uma criança que recusa intensamente fazer os
trabalhos de uma determinada disciplina. Esta criança pode recusar esta tarefa
por prever dificuldade e sentir medo de errar ou ter má nota!
Em qualquer situação, é importante clarificar se os comportamentos de
“oposição” poderão ser apenas um evitamento que permite à criança afastar-se da
situação que lhe provoca uma emoção desconfortável. A oposição pode ser uma
expressão de muitas emoções e não representa necessariamente um “mau
comportamento”.
É frequente encontrar crianças com dificuldade em identificar e/ou comunicar o
que sentem. É importante que os adultos procurem descodificar essas emoções e
ajudar a própria criança a descodificá-las… para que se possa descobrir que
emoção se esconde para lá do lado visível que é o comportamento.
Daniela Nascimento, Técnica Superior de
Educação Especial e Reabilitação
Maria João Silva, Psicóloga & Psicoterapeuta
https://estrelaseouricos.sapo.pt/temas/pedagogia/sera-a-quotoposicaoquot-o-inverso-da-ansiedade-26776.html
O sono e a doença de Alzheimer
As duas doenças mais temidas
por entre os países desenvolvidos são a demência e o cancro. Ambas estão
relacionadas com o sono insuficiente.
A demência, que se centra no
cérebro, a falta de sono está a tornar-se rapidamente num fator reconhecido no
nosso estilo de vida que determina se podemos ou não desenvolver a doença de
Alzheimer.
Esta condição, originalmente
identificada em 1901 pelo médico alemão Dr. Aloysius Alzheimer, tornou-se num
dos maiores desafios de saúde pública e de economia do séc. XXI. Mais de 40 milhões
de pessoas sofrem desta doença debilitante. O número tem vindo a acelerar à
medida que a esperança média de vida aumenta, mas também – e isso também é
importante – à medida que as horas totais de sono diminuem.
O sono representa um novo
candidato para a esperança nestes três aspetos: diagnóstico, prevenção e terapêutica.
A qualidade do sono –
principalmente o sono NREM profundo – deteriora-se com o avançar da idade. Isto
está relacionado com o decréscimo na memória. No entanto, se examinarmos um
paciente com a doença de Alzheimer, a perturbação do sono é bastante mais
exagerada. Mais revelador, talvez, é o facto de que as perturbações do sono
precedem o aparecimento da doença de Alzheimer em vários anos, sugerindo que
pode ser um sinal antecipado desta condição, ou até um fator que pode contribui
para o seu aparecimento. Depois do diagnóstico, a magnitude da perturbação do
sono irá progredir em sintonia com a severidade dos sintomas do paciente,
sugerindo ainda mais uma relação entre ambos. Para piorar a situação, mais de
60% dos pacientes com a doença de Alzheimer apresentam pelo menos uma perturbação
de sono clinicamente verificada. A insónia é especialmente comum, como os
cuidadores de um ente querido com Alzheimer muito bem saberão.
É curioso, e de forma nada
científica, Margaret Thatcher e Ronald Reagan – dois chefes de Estado que
sempre foram muito transparentes, se não mesmo orgulhosos, em relação ao facto
de dormirem apenas quatro ou cinco horas por noite – viessem ambos a
desenvolver esta doença implacável.
O sono isoladamente, não
poderá erradicar a demência, é apenas um dos vários fatores de risco associado
ao Alzheimer.
Não obstante, dar prioridade
ao sono ao longo da vida está claramente a tornar-se um fator significativo na
redução do risco de Alzheimer.
Fonte: Walker, Matthew; Porque dormimos?;
Men’s , fevereiro 2019, 978-989-8892-25-6 Pág 175-181
Veja este vídeo sobre a Má qualidade
do sono e Alzheimer
https://sleeplab.pt/2021/01/30/disturbios-do-sono-e-a-doenca-de-alzheimer/