“Neste artigo iremos continuar com os fatores de risco mais comuns para
transtornos de ansiedade na terceira idade:
2. Perdas e
luto
Na terceira idade, muitas pessoas encaram a difícil realidade da perda de
entes queridos, amigos e cônjuges. Com o passar do tempo, pode ser um desafio aprender
a viver sem aqueles que eram próximos e importantes para nós, e a dor da perda
pode se manifestar na forma de ansiedade.
3. Doenças e
condições médicas
É comum que os idosos tenham que lidar com condições médicas, exigindo um cuidado maior com a saúde.
Um diagnóstico de diabetes, por exemplo, pode exigir mudanças
significativas na alimentação e na rotina de exercícios, além do monitorizar
constantemente os níveis de açúcar no sangue.
Já as doenças cardíacas podem impor limitações à atividade física e gerar
preocupações com possíveis ataques cardíacos.
Dor crónica, por sua vez, pode afetar a qualidade de vida, prejudicando a
realização de atividades diárias e a interação social.
Dessa forma, lidar com essas condições — juntamente com a necessidade de
administrar medicamentos e consultas médicas frequentes — pode ser um fator que
contribui para o aumento da ansiedade em idosos.
4. Insegurança
financeira
À medida que envelhecemos, as preocupações com as finanças podem se
tornar cada vez mais presentes.
A redução do vencimento após a reforma, ou dúvidas quanto à capacidade de
suprir as despesas diárias, manter a qualidade de vida e garantir recursos suficientes para os
anos futuros podem ser fontes de preocupações constantes.
Essas incertezas, por sua vez, podem acabar afetando a saúde mental e
emocional dos idosos e resultar em sintomas de ansiedade.
5. Efeitos
colaterais ou uso indevido de medicamentos, álcool e cafeína
Os cuidados com a saúde na terceira idade podem provocar o uso de
diferentes medicamentos e, por vezes, os efeitos colaterais ou interações
desses remédios podem contribuir para o aumento da ansiedade.
Álcool e cafeína também devem ser consumidos com moderação. Embora possa
parecer relaxante, num primeiro momento, o uso prolongado de álcool pode
resultar em dependência e agravar os sintomas de ansiedade. Já a cafeína,
presente no café, chá e em alguns refrigerantes, é um estimulante que pode
aumentar a ansiedade e a inquietação.
6. Insónia e
problemas de sono
Os distúrbios do sono — tais como insónia, apneia e síndrome das pernas inquietas — são
frequentes na terceira idade e podem ter um impacto significativo no bem-estar
emocional e mental.
Uma vez que comprometem a qualidade do sono, esses problemas podem afetar
negativamente a saúde mental, exacerbar os sintomas de ansiedade e deixar os
idosos se sentindo cansados e irritados ao longo do dia.
7. Histórico familiar de transtornos de ansiedade
Ter parentes próximos que já enfrentaram (ou enfrentam) transtornos de
saúde mental pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de ansiedade na
terceira idade, pois a predisposição genética — aliada a fatores ambientais e
comportamentais — pode contribuir para o surgimento dessas condições.
Assim, caso outros familiares já tenham sido diagnosticados com
distúrbios de ansiedade, compartilhe essa informação com seu médico. Essa
precaução pode auxiliar na identificação precoce e no tratamento adequado para
controlar os sintomas.
Texto retirado de:
https://priscilapisoligeriatra.com.br/ansiedade-na-terceira-idade/

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