O isolamento social e as mudanças da rotina impostas pela
pandemia COVID-19, têm vários efeitos na saúde física e mental,
incluindo a perturbação do sono.
A crise pandémica tem sido associada a perturbações da saúde
mental causadas pela própria doença, pelo receio da doença e
pelo confinamento.
Os sintomas de ansiedade e depressão aumentaram em vários
países a partir de abril de 2020 e existe evidência de aumento do
consumo de substâncias ilícitas e ideação suicida.
Um estudo português realizado no Hospital de S. João demonstrou
que quase 70% dos incluídos sofreu pelo menos uma perturbação
do sono e o aumento dos despertares noturnos foi a perturbação mais
frequente. A British Sleep Society reconhece que ¾ da população
sofreram pelo menos alguma alteração do seu sono.
Os pedidos de consulta de insónia aumentaram em vários países.
O aumento de perturbações do sono em 2020 foi realçado em
diferentes publicações provenientes de vários países que estudaram
o impacto do isolamento, da quarentena, ansiedade, stress e perdas
económicas no sono.
A campanha «leve só o sono para a cama» pretende:
- abordar o impacto da
pandemia no sono;
- salientar o aumento de perturbações do sono em relação com a
crise pandémica;
- enfatizar o papel do
sono num sistema imunitário mais eficaz;
- chamar a atenção para a janela de oportunidade de um
confinamento para a adoção de estilo de vida saudável, incluindo
um bom sono;
- salientar que o período de confinamento também é um momento
de reflexão e de estar atento aos sinais de uma doença do sono
prévia a pandemia;
- nos indivíduos com doença pré-existente – salientar a necessidade
de cumprimento do tratamento;
- educar sobre medidas para um bom sono, mesmo durante a
pandemia.
Sociedade
Portuguesa de Pneumologia - SPP (sppneumologia.pt)
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