quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Esclarose do fígado (cirrose)

Este mês damos a conhecer mais uma doença relacionada com o consumo diário da nicotina: Esclarose do fígado (cirrose): As inflamações crónicas do fígado, que podem derivar, por exemplo, de uma inflamação mal curada, mas também da ação continuada de substâncias tóxicas como o álcool, medicamentos, venenos, nicotina ou gases de combustão, destroem as células do Fígado, que são substituídas por tecido cicatricial (conjuntivo) de menor valor. A superfície do fígado torna-se dura e irregular. Depois de uma intumescência inicial, o tecido cicatricial fica esclereosado e deixa de se poder apalpar o fígado por baixo das costelas. Ao fim de várias dezenas de anos deste processo, sobrevém o coma hepático mortal, pois o fígado deixa de desempenhar as suas funções e as substâncias tóxicas acumulam-se no organismo. Os primeiros sintomas desta doença são gases, falta de apetite, perturbações digestivas e enjoo. A esclerose hepática dificulta a circulação, manifestam-se estases da veia porta com variZes no esófago, que rebentam com facilidade, estases venosas na pele do ventre de um e do outro lado do umbigo, cujo desenho emaranhado lembra as representações gregas da serpente da Medusa, aparecem edemas na região do ventre e nas pernas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: LEIBOLD, Gerhard - O livro da medicina natural: Editorial Presença, 1982. ISBN 9789722315555

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domingo, 9 de dezembro de 2018

Inflamação da mucosa gástrica e Úlcera gástrica

Dois sintomas negativos do tubo digestivo, onde se pode perceber que a nicotina tem uma papel positivo para o desenvolvimento dos mesmos:
Inflamação da mucosa gástrica (gastrite):
Frequentemente no estômago, principalmente se os alimentos são ingeridos apressadamente e insuficientemente mastigados. A causa de uma trituração insuficiente dos alimentos também pode ser atribuída a maus dentes. Outras causas de uma gastrite são as infeções, as intoxicações, os excessos da mesa (comida e bebida), a ingestão de alimentos ou bebidas demasiado quentes ou demasiado frios, o abuso do álcool e da nicotina. A inflamação da mucosa gástrica pode começar subitamente com uma sensação de peso no estômago, azia, sensação de enfastiamento, repugnância pelos alimentos, mau hálito, lingua suja e, muitas vezes, também vómitos. Se a gastrite não for completamente curada e a sua causa eliminada, pode manifestar-se uma gastrite crónica, acompanhada da mesma sintomatologia, mas menos acentuada. No decurso desta doença, a atividade das glândulas gástricas é cada vez mais insuficiente, a mucosa gástrica é destruída e manifesta-se, consequentemente, uma assimilação incompleta dos alimentos, anemia e outras carências. A gastrite crónica provoca frequentemente úlceras gástricas e cancro do estômago.
Úlcera gástrica:
Geralmente, o ácido clorídrico do estômago não ataca a mucosa gástrica que está protegida pelo muco. Só uma mucosa já lesada e insuficientemente irrigada é destruída pelo suco gástrico, dando origem a uma úlcera gástrica. Uma irrigação insuficente em consequência de espasmos vasculares provocados por um stress permanente, o medo, a angústia, os esforços execessivos ou o abuso da nicotina constituem outras causas importantes da úlcera gástrica. Entre os fatores que desempenham um papel importante na úlcera gástrica, avultam os de ordem psíquica. Finalmente, os alimentos ou as bebidas demasiado quentes ou frios, ou os alimentos temperados, podem lesar também a mucosa. Os sintomas de úlcera gástrica são dores pouco depois de comer e em jejum, que desaparecem temporariamente quando se come.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: LEIBOLD, Gerhard -  O livro da medicina natural: Editorial Presença, 1982. ISBN 9789722315555

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Influência do tabagismo na fertilidade, gestação e lactação

Hoje colocamos aqui o Resumo do trabalho científico (e o link do PDF) realizado por Paulo Roberto Bezerra de Mello, Gilberto Rodrigues Pinto, Clovis Botelho, onde pode ajudar a convencer aqueles/as que ainda estão reticentes em dizer não ao tabaco.
 
Objetivo: descrever a influência do tabagismo nas diferentes fases do processo reprodutivo, fecundação, gestação e lactação, destacando os mecanismos de ação dos principais componentes tóxicos do cigarro nestas fases. Sugerir medidas profiláticas de controle ambiental e de como reduzir a exposição da criança à fumaça do tabaco.
Métodos: revisão bibliográfica não sistemática sobre os temas  abordados, utilizando-se da base de dados do MEDLINE.


Resultados: o tabagismo atua negativamente nas diferentes fases da reprodução, por ação direta de seus principais componentes tóxicos, a nicotina e o monóxido de carbono. Reduz a taxa de fertilidade, compromete a duração da gestação e o peso do concepto. Também diminui a produção de leite da nutriz fumante e o tempo de lactação, comprometendo o ganho de peso da prole, por mecanismos ainda não bem compreendidos, nos quais a prolactina pode estar envolvida.
Conclusões: os efeitos do tabagismo comprometem a qualidade da função reprodutiva em diferentes fases, por atuar principalmente sobre o desenvolvimento do concepto, tanto na fase intra quanto na fase extra-uterino. Por ser um período de contato mais freqüente da mulher fumante com o profissional de saúde, a gestação e a lactação deveriam ser alvo especial de campanhas antitabágicas  

 


J Pediatr (Rio J) 2001; 77 (4): 257-64: tabagismo, fertilidade, gestação, lactação, aleitamento materno.
 
Paulo Roberto Bezerra de Mello1, Gilberto Rodrigues Pinto2, Clovis Botelho3

 
 
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