domingo, 10 de março de 2019

Quer deixar de fumar? O Primeiro passo é tomar a sua decisão de o fazer!

Esta questão é relevante. Existem muito fumadores que estão fartos da sua dependência e querem abandonar o vício, no entanto por falta de informação muitas vezes sentem-se num beco sem saída sem saber bem o que fazer. Pois bem vamos dar-lhe uma orientação sobre os primeiros passos para conseguir deixar de fumar.
O primeiro passo é tomar a sua decisão! Porquê?
Porque quando efetivamente tomamos uma decisão nas nossas vidas existem poucas probabilidades de voltarmos para trás. Voltar para trás significaria admitirmos um erro ou um fracasso, algo que pretendíamos fazer e concretizar mas depois por algum motivo ou imprevisto não o fizemos, no entanto nesta questão em que pretende deixar de fumar, ir em frente e assumir a sua decisão só lhe irá trazer vantagens.
Á muitas pessoas que acham que a vontade é o principal, "se queres deixar de fumar tens de ter vontade", por certo já ouviu isto milhares de vezes. Mas lembre-se mais forte ainda que a vontade é a sua decisão de o fazer, porque nós podemos ter vontade de viajar, vontade de executar uma tarefa, vontade de praticar um desporto...mas se não tomarmos a decisão de o fazer nunca iremos concretizar. Portanto já sabe se quer efetivamente deixar de fumar o primeiro passo é tomar a sua decisão de o fazer e quando o fizer seguir em frente e não olhar
para trás porque vai valer a pena. Concentre-se na decisão que tomou e no que vai ganhar com essa decisão, vai ver que vai sentir-se recompensado.

sábado, 2 de março de 2019

Aparecimento de tumores cancerosos (cont.)


“Fatores como as lesões provocadas pelo envelhecimento, as perturbações das defesas naturais do organismo da produção das hormonas da divisão celular, a promina e a retina – isoladas ou em conjunto – podem criar as condições para que as substâncias cancerígenas ou um vírus, em si mesmo inócuo, produzam o cancro. A investigação do cancro tem feito descobertas cujo alcance ainda não plenamente estudado, o que não permitiu ainda definir uma teoria científica frutuosa.
A origem das células cancerosas e o grau da sua regressão a formas embrionárias imaturas (anaplasia) determinam, juntamente com o crescimento mais ou menos rápido e infiltrante (destruidor), a malignidade do tumor.
De uma maneira geral, distinguem-se os tumores das células epiteliais da pele, das mucosas e das glândulas – carcicoma – os tumores dos tecidos conjuntivos e dos músculos – sarcoma – e os cancros do sistema hemopoiético (sistema de formação de sangue) – leucemia – ou do revestimento dos vasos sanguíneos – mesotelioma.
Incluem-se nos carcinomas os tumores do aparelho digestivo e respiratório, as formas de tumores das vias urinárias, da boca, da garganta, do nariz, da língua e dos lábios.
Na transição das células normais para as células carcinomatosas anormais (metaplasia), aparecem frequentemente manchas claras calosas, que apresentam tumefacções semelhantes a verrugas (lucoplasia) como sintoma pré-cancerosa), especialmente no carcinoma do colo do útero, da língua e dos lábios. Essas manchas devem estraídas o quanto antes, antes que se transformem num carcinoma. Muitos carcinomas desenvolvem-se a partir de pólipos, inicialmente benignos, ou de adenomas glandulares. Ao contrário do que acontece no caso dos carcinomas, o sarcoma não começa pelas células epiteliais, mas sim nos tecidos conjuntivos, principalmente nos músculos e nos ossos. Os tumores de sistema de formação do sangue são acompanhados de alterações da composição do sangue e dos glóbulos sanguíneos. Os tumores secundários (metástases) aparecem mais cedo ou mais tarde por transporte de células cancerosas para outras regiões do corpo, através das vias sanguíenas ou linfáticas. As primeiras destas metástases aparecem geralmente nos gânglios linfáticos mais próximos.
A carência da vitamina E influi na capacidade de defesa dos adultos e pode ser favorável ao aparecimento do cancro. A vitamina E neutraliza  os compostos cancerígenos de azoto da atmosfera,
que favorecem o aparecimento das doenças cancerosas das vias respiratórias, em consequência da poluição atmosférica crescente.
No que se refere à vitamina C, sabemos que tem uma ação preventiva, pelo menos do cancro do estômago. Incluem-se também entre as medidas preventivas a limitação do consumo da nicotina e um exame anual de despitagem do cancro."
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: LEIBOLD, Gerhard - O livro da medicina natural: Editorial Presença, 1982. ISBN 9789722315555


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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Aparecimento de tumores cancerosos

No âmbito do Dia Mundial do Cancro, transcrevemos uma parte do livro de Gerhard Leibold onde nos explica como aparecem os tumores cancerosos:
"O conhecido patologista alemão Rudolf Virchow (1821-1902) descreveu o corpo na sua obra mais importante, "Patologia celular", como um estado democrático de células. As perturbações da ordem democrática provocam a doença.
Esta concepção de uma ordem democrática na estrutura celular do organismo justifica-se de um modo particular no caso de doenças cancerosas malignas: as células cancerosas têm um comportamento "antidemocrático", pois multiplicam-se ilimitadamente, sem consideração pelas outras células e pela organização celular geral, até destruírem o organismo.
As células são a unidade mais pequena da substância viva. O organismo humano, é constituído por cerca de 60 biliões de células. Enquanto nos organismos unicelulares todos os processos vitais se desenrolam no interior de uma única célula, as células dos organismos multi celulares especializaram-se para determinadas tarefas, constituindo tecidos com determinadas funções, por exemplo, o tecido muscular. No metabolismo celular, as substâncias alimentares, preparadas pela digestão, são decompostas, com uma libertação de energia, em produtos finais indesejáveis que são expelidos do corpo através do sistema urinário. A respiração celular, ou seja, a penetração do oxigénio do sangue nas células, através das paredes celulares, e a libertação do dióxido de carbono das células para o sangue pela mesma via, fornece a energia necessária ao metabolismo celular.
As células multiplicam-se assexuadamente através da divisão celular. Só muito recentemente foi demonstrado por Szent-Györgyi, um cientista laureado com o prémio Nobel, que a divisão celular é desencadeada por uma hormona de composição semelhante, a retina, limita a divisão celular. Ainda não se sabe, por enquanto, se e em que medida a promina e a retina intervêm no aparecimento do cancro, mas as investigações continuam.
Com a idade, as perdas de partículas de ácido nucleico, portadoras da característica hereditária, que acompanham a divisão celular, aumentam de tal maneira que podem aparecer as primeiras células anormais, numa primeira etapa do aparecimento do cancro. É por isso que, regra geral, os tumores malígnos aparecem nas mulheres só depois dos 30 anos, e nos homens depois dos 40. Esta regra não impede que crianças pequenas possam sofrer de cancro. Sabemos de certeza que o cancro não é contagioso e que não é hereditário, ainda que apareçam por vezes casos na mesma família.
A ideia, muito divulgada, de que os tumores malignos em princípio são todos iguais é errada. Não há uma doença cancerosa única.
A medicina, pelo contrário, conhece várias formas malígnas muito diferentes de degeneração celular. Todas elas têm em comum o facto de as células cancerosas escaparem, de qualquer forma ainda desconhecida, à regulação normal da sua divisão. Pensa-se que não existe nenhum agente cancerígeno especial, mas que a conjugação de uma série de factores pode desregular a divisão celular.Normalmente, todas as células cancerosas do organismo são identificadas como estranhas e eliminadas. O cancro só se manifesta quando essa capacidade de autoconhecimento do corpo é destruída, ou seja, quando o organismo deixa de distinguir entre células saudáveis e células degeneradas. Sob este ponto de vista, é interessante o facto de que um em cada três pacientes que sofrem de transplantações de órgãos adoecem com uma doença cancerosa. Só pode haver uma explicação para esta percentagem: têm de enfraquecer as defesas naturais do organismo dos pacientes que recebem os órgãos estranhos, para evitar a rejeição do tecido estranho; e daí resulta uma diminuição das defesas naturais contra as células degeneradas.
Em 1975, foram contemplados com o prémio Nobel três cientistas americanos que conseguiram demonstrar que os vírus podiam ser considerados como a causa de certas formas de tumores. Estes vírus cancerígenos introduzem nas células uma cópia do seu material hereditário. Em certas condições, esse material hereditária comunica às células a ordem de divisão ilimitada. Pensa-se que muitos vírus, em si mesmo inócuos, podem desencadear assim o cancro. Ainda não se sabe ao certo porque é que isso acontece nalguns casos, os vírus continuam a ser inócuos.
Conhecemos atualmente cerca de 300 substâncias cancerígenas ou carcinogénicos (que provocam o cancro), sendo as principais o alcatrão e as substâncias tóxicas do fumo do tabaco e os gases suspensos na atmosfera, que podem ser responsáveis pelo aumento considerável da incidência do cancro dos pulmões, assim como as gorduras animais hiperaquecidas, os produtos de oxidação, o álccol, as substâncias tóxica dos bolores, substâncias segregadas pelo corpo como as hormonas sexuais e a anilina e os corantes de alcatrão da industria química.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: LEIBOLD, Gerhard - O livro da medicina natural: Editorial Presença, 1982. ISBN 9789722315555

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